Efluentes: o que são, classificação e tratamento

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Você já ouviu falar sobre efluentes? Se sim, sabe como são gerados, manejados e destinados? Neste post você entenderá o que são, classificação e tratamento, além das questões ambientais que permeiam esse processo.

Estação de Tratamento de Efluentes

O que são Efluentes?

Os efluentes são os materiais residuais resultantes de algumas atividades, como processos industriais e tratamento de esgoto. São compostos em sua maioria por água, e o restante, sólidos orgânicos e inorgânicos e micro-organismos. Esses materiais podem apresentar um alto potencial de contaminação; mesmo assim, são frequentemente lançados ao meio ambiente sem o tratamento adequado.

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Etapas do tratamento de efluentes

Quais são os tipos de efluentes?

Os efluentes são geralmente classificados em: Efluentes líquidos, industriais ou domésticos.

  • Efluentes líquidos: são resultantes das redes de esgoto, das atividades industriais, de aterros sanitários, do escoamento pluvial e das atividades agropecuárias.
  • Efluentes industriais: rejeitos líquidos, gasosos, sólidos e outros, resultantes das atividades de indústrias, de minério, alimentícia, entre outros.
  • Efluentes domésticos: são os efluentes provindos do esgoto doméstico, de casas, condomínios, estabelecimentos comerciais etc.

Como funciona o tratamento de efluentes?

O processo de tratamento de efluentes depende de alguns fatores, como por exemplo, a carga poluidora e a presença ou não de materiais contaminantes. Mas, basicamente, é composto pelas seguintes etapas:

  • Pré tratamento: feito através de processos físicos, como remoção dos materiais em suspensão e outros processos de separação das fases.
    Exemplo: desarenação (remoção da areia), gradeamento (retirada dos sólidos grosseiros), entre outros.
  • Tratamento primário: processos físico-químicos. Todo o material é alocado em um tanque e são adicionados a ele alguns produtos químicos.
    Exemplo: floculação – processo no qual os produtos químicos promovem a aglutinação de substâncias, fazendo com que fiquem mais pesadas e se desloquem para o fundo do tanque (etapa chamada de decantação), podendo ser retiradas de forma mais fácil posteriormente.Alguns materiais, depois disso, passam também por uma peneira.
  • Tratamento secundário: processo no qual a matéria orgânica é removida através de reações bioquímicas, aeróbicas ou anaeróbicas.
    Exemplo: são adicionados microorganismos ao tanque (como fungos e bactérias). Esses microorganismos transformam a matéria orgânica em gás carbônico, água e material celular. Tudo isso resulta num lodo que posteriormente é retirado.
  • Tratamento do lodo: o lodo advindo de todo esse processo ainda possui muita água e material orgânico, podendo apresentar toxicidade e patogênicos. Por isso, deve ter seu volume reduzido, ser estabilizadp/condicionado (isto é, reduzir a quantidade de microorganismos e materiais instáveis) e, finalmente, desidratado/seco.
  • Tratamento terciário ou polimento: caso o resíduo seja muito tóxico, emprega-se este tratamento com a finalidade de remover ainda mais os poluentes com processos de absorção química para retirada de cor, espuma e de sólidos inorgânicos antes do descarte em corpos d’água.

Quer se informar mais detalhadamente sobre como deve ser feito esse tratamento? Neste link você encontra a Resolução CONAMA que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes.

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Os efluentes geralmente são devolvidos aos corpos d’água

Quais as consequências do tratamento inadequado de efluentes?

Por quê tratar os efluentes? Qual a importância disso?

Porque, geralmente, são devolvidos ao meio ambiente. Mas, quando não tratados ou tratados inadequadamente, podem causar sérios impactos na natureza.

  • Poluição hídrica: afeta diretamente os ecossistemas aquáticos, prejudica a reprodução e manutenção da fauna causando um grande desequilíbrio ambiental.
  • Contaminação da cadeia produtiva: toda a produção agropecuária está diretamente ligada à água. Uma contaminação de cadeia prejudica diretamente a alimentação e saúde animal e humana, principalmente numa cadeia pecuária, onde pode haver uma concentração alta de contaminação.
  • Transmissão de doenças: efluentes domésticos não tratados podem contaminar a água e transformá-la num vetor de transmissão de diversas doenças, como cólera, disenteria, meningite, amebíase, hepatite A e B. Da mesma forma, os efluentes industriais também podem causar sérios problemas à saúde pela contaminação por metais pesados, como tumores, dermatoses e até alterações neurológicas.
  • Poluição atmosférica: os efluentes gasosos industriais são uma séria ameaça à camada de ozônio e os principais causadores de chuvas ácidas, fator que também contribui para a contaminação de toda a cadeia produtiva.
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Importância do Tratamento de Efluentes

A melhor solução, ambientalmente e economicamente

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Esperamos ter te ajudado a entender melhor sobre o que são efluentes, sua classificação e como são tratados. Até a próxima!

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